VEMP na VPPB
O diagnóstico de VPPB recai sobre o nistagmo posicional durante as manobras posicionais de diagnóstico, e não requer VEMPs.
Na literatura se descreve elevadas taxas de anormalidades dos VEMPs em pacientes com VPPB se comparada aos grupos controles (1).
Isso se dá possivelmente por VPPB secundária a uma desordem vestibular prévia.
Na VPPB, baseado na sua relação anatômica, é a disfunção utricular o provável responsável pela sua patogênese. Entretanto, mudanças degenerativas afetam ambas as máculas (sacular e utricular) por causa das suas similaridades anatômicas e histológicas (2).
Em estudo que se propôs investigar a associação entre VPPB e a ocorrência de disfunção sacular usando VEMP cervical, a conclusão da meta-analise foi de que existe essa associação, e a degeneração neural da mácula sacular pode ser um potencial na patogênese da VPPB (2).
1- Rosengren, S.M et al. Clin Neurophy Practice 4 (2019) 47-68.
2- Chen, G et al. Frontiers in Neurology, vol 10 (2019)
A.P, masculino, 66 anos
Manobra de Dix e Hallpike: Positiva. Tonteira e nistagmo torsional (vertical superior/rotatório anti-horário), de característica paroxística e desencadeado somente com a cabeça inclinada para o lado direito.
VEMP Cervical: Transtorno do reflexo sáculo – cólico em orelha direita
Audiometria: Normal
VHIT: Normal