Milhões de pessoas no mundo experimentam algum grau de perda auditiva.
Passamos a escutar menos por determinação genética, que penaliza nossa circulação periférica. Nossos cabelos ficam brancos, nossa pele se modifica e os ouvidos, que também são periféricos, sofrem mais. Os sons agudos são os mais afetados, e este desequilíbrio na percepção das diferentes freqüências gera falha na discriminação da palavra. Ouvimos, mas não entendemos…
É comum o idoso se acomodar ou se conformar com esta situação, que o prejudica e aos seus familiares. Ele passa a se desinteressar pelos assuntos, criando um isolamento voluntário, um mundo próprio, um mundo à parte.
O exame físico otorrinolaringológico avalia causas externas como cerumem e descamações no conduto auditivo, e os exames audiométricos qualificam e quantificam uma possível perda auditiva. Esta informação posiciona melhor o paciente, que passa a se colocar em situações mais favoráveis à sua audição, e pode se beneficiar, caso não exista solução cirúrgica, dos novos aparelhos auditivos, os quais, por serem digitais, conseguem equilibrar as diferentes frequências de uma forma mais harmônica.
O controle da perda auditiva na terceira idade depende também do controle das alterações circulatórias e metabólicas, como hipertensão e diabetes.